Que deixem de existir consequências! Pelo bom e pelo mau da coisa, que desapareçam de uma vez!
Tudo era mais bonito por ser o que era se não existisse o conceito de consequentemente. Cada acção se limitaria á acção e ao seu acto e intenção… Afinal as consequências são limitadoras mesmo sendo positivas. Limitadoras de todo o espírito que se emprega em dado momento. Porque sempre pensamos no que vem depois e isso ou limita ou nos impulsiona a fazer algo, a pensar algo, a tomar uma determinada decisão e a beleza simples do momento perde-se no meio de raciocínios paralelos que não ajudam a consciência.
As consequências atrapalham.
Toda a gente se encanta com uma história de amor impossível ou uma luta pela justiça e defesa de ideologias, chora de emoção, reconhece-se a si mesmo em pormenores, deseja participar em partes, que a própria história invada a sua vida tão melancolicamente igual... Quando saltamos para o real, tudo de essa emoção se torna em chatice… “Ora tanto que já me tenho de chatear ainda tenho de ouvir mais coisas? Não, não! A minha vida é assim. Ai as consequências que virão dali? Ai a minha vida tão segura e sossegada? Ai não me aborreças agora com aquilo que queres porque daí virão consequências… Aquilo em que acreditas? Deixa de te chatear com isso, emprega a tua energia noutra coisa, porque nada de positivo virá daí (são as consequências), ah… que falta de conforto!”
As consequências atrapalham.
E todas elas, que desapareçam! Que a bondade continuaria a existir, e de uma forma mais pura. Porque não haveria diferentes interpretações das coisas, não se pensaria que toda a gente tem segundas intenções porque isso não existiria, não haveria segundas ideias na ideia principal. Cada acção era feita com um intuito (de bem ou mal) mas apenas com um… e acreditem que descobriríamos que há mais gente boa que má.
As consequências tiram liberdade. Tiram força de acreditar. Tiram poder de agir contra a força das massas. Tiram os meios e justificam os fins. Consequentemente? Não gosto de consequências…
"Soy un gran falso mientras finjo la alegría. Tú un gran desconfiado cuando finges simpatía. Como un terremoto en un desierto que todo se derrumba y nadie ve que ya estoy muerto... Lo saben todos, que en caso de peligro se salva sólo quien sabe volar muy bien, pues excluyendo los pilotos, nubes, águilas, aviones y a los ángeles, quedas tú... Y yo me pregunto, dime qué harás ahora que ya nadie vendrá a salvarte?
Mil cumplidos por la vida de campeón, insultos por el rastro de un error y me siento como quien sabe llorar (...) y agradezco siempre a quien sabe llorar de noche (...). Y vida mía que me has dado tanto dolor, amor verdadero, todo! Mas gracias a quien sabe perdonar siempre la puerta (...)
Cierto que fácil nunca, nunca ha sido. Observaba la vida como la observa un ciego pues lo que se dice a veces daña, mas lo que se escribe puede herir hasta morir. (...) Y que la vida te reserve lo que sirva, espero que llorarás por cosas feas y cosas bellas y que sin rencor, tu miedo se convierta en tu cura. La alegría perdida regrese ahora y porque solamente el caos de la retórica confunde y modifica la coherencia histórica y porque dios me ha sugerido que te he perdonado y lo que dice él...yo lo hago! (...)"
Tiziano Ferro
Não sei explicar, mas gostava mesmo de te abraçar agora. Sabes o quero dizer? Sentia um enorme vazio e agora só de saber que estás desse lado do espelho à minha espera fica preenchido por uma alegria enorme. Sou feliz e tu transportas esse sentimento. Nunca me vou esquecer o quanto me ouviste sem fazeres juízos de valor, e mesmo depois de saber todas os segredos loucos que te contei, ficaste a meu lado. Não te assustei? Não sentiste medo de estar a meu lado? Eu própria sinto medo, às vezes, da minha insegurança. Mas agora não... Sinto-te comigo. Senti-te a noite passada a meu lado e o teu perfume ficou pendurado no ar para eu te respirar cada dia. Entrega-te a mim que eu tomo conta da tua caixa de música.
Há coisas que são tão verdadeiras como eu e tu existirmos, respirarmos e caminharmos... e podemos caminhar juntos, devemos, porque algo tão bom e profundo não deve estar a mais de um metro de distância. Sabes o que quero dizer?
De verdade! Qual a razão de pensar que tudo depende de outros se podemos construir e ter algo que muita gente busca e não encontra? Tem sentido quando tu me fazes bem e quando te sentes bem comigo construirmos um bem comum e sermos felizes juntos certo? Tem sentido preocuparmo-nos um com o outro mesmo que isso implique não estarmos sempre de acordo certo? Sabes o que digo quando digo que nem tudo vai ser fácil? Nem tudo vai ser fácil... porque há coisas que nos fogem do controlo, há coisas que fazemos mal porque somos humanos, há alturas em que queremos estar juntos e não podemos... Mas sempre que pudermos, seremos um só sim? Mesmo longe de mim, agora, depois, serás parte de mim. Serás parte da minha forma de pensar e terei sempre em conta a tua forma de ver o mundo.
Vamos esquecer os outros por um momento... Vem e sê feliz comigo e partilha comigo todos os teus cinco sentidos. Fecha os olhos e deixa-me levar-te para um novo mundo...
Porque te deixas levar se nem sabes onde te levo? Porque aceitas a minha mão se nem sabes se esta vazia? Ou tens as respostas para tudo isto e eu não as sei responder? Sabes o que digo? Sabes o que quero dizer?
