Nas folhas que baloiçam
Ao fundo na paisagem,
Deixo minha alma.
Que a leves na viagem,
Oh cavaleiro que passas
Galopante de esperança!
Quem me dera ter coragem
Para erguer minha vontade.
Entoa-la com a voz
E seguir.
Sem medos, sem dores,
Como esta que me aperta.
Hoje aporto num cais
Onde os navios morrem lentamente.
Aqui ancoro minhas asas,
Nestas águas turvas do Tejo,
Sujas de sonhos esquecidos...
Aqui afogo minha alma,
Como um navio perdido.
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