Sempre gostei de olhar para os dois lados das coisas. Porque tudo tem dois modos de ser. Cada ser tem sempre duas ou mais existências diferentes. Isso acontece porque milhares de pessoas se resumem a milhares de perspectivas diferentes.
E cada um com a sua maneira de olhar não contribui para que o mundo se torne um local heterogéneo cheio de individualidades?
Para os inteligentes, cada um, com a sua maneira de estar diferente, contribui para o aprender de novas regras, a evolução, a loucura de lutar por aquilo que se crê, de mostrar ao outro o nosso raciocínio, sermos capazes de discutir ideias, defender argumentos, capazes de nos auto intitularmos cidadãos do nosso corpo, da nossa vida, sermos fieis as nossas crenças, a nossa maneira de ver a vida. Não fugir quando perante os outros somos chamados a dizer nossa opinião, mesmo que não seja a da maioria, é a nossa e há que ser fiel ao que se pensa, ao que se murmura nos bastidores, e que no palco deve surgir com a verdade. Para que em nós permaneça, para que nos outros se plante uma semente de uma nova ideia, uma nova maneira de ver a mesma coisa. Por vezes mais construtiva e positiva que aquela com que se vive uma vida inteira.
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