Uma maneira de exteriorizar aquilo que vivo diariamente como um rascunho. Apontamentos que vou tirando diariamente da grande aula que é a vida.
sábado, 26 de março de 2011
Primeiro Movimento
Hoje acordei a pensar nesta música, enquanto chovia lá fora.
domingo, 13 de março de 2011
Cosmic Love
Florence and the Machine
A falling star fell from your heart and landed in my eyes
I screamed aloud, as it tore through them, and now it's left me blind
The stars, the moon, they have all been blown out
You left me in the dark
No dawn, no day, I'm always in this twilight
In the shadow of your heart
And in the dark, I can hear your heartbeat
I tried to find the sound
But then, it stopped, and I was in the darkness,
So darkness I became
The stars, the moon, they have all been blown out
You left me in the dark
No dawn, no day, I'm always in this twilight
In the shadow of your heart
I took the stars from my eyes, and then I made a map
And knew that somehow I could find my way back
Then I heard your heart beating, you were in the darkness too
So I stayed in the darkness with you
The stars, the moon, they have all been blown out
You left me in the dark
No dawn, no day, I'm always in this twilight
In the shadow of your heart
The stars, the moon, they have all been blown out
You left me in the dark
No dawn, no day, I'm always in this twilight
In the shadow of your heart
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
I'm a Woman of Many Wishes
But when I ask will you be coming back soon
Hope my premonition misses
Very slowly
Trying to tell myself I have no reason
With your heart
I vaguely heard you whisper someone's name
But when I ask you of the thoughts your keeping
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Hoje fui passear e soube maravilhosamente bem.
domingo, 9 de janeiro de 2011
Monólogo
Nunca sei, nem nunca soube começar conversas… Fico a observar os momentos com vontade de falar, de encontrar a palavra certa para iniciar um diálogo, que na maior parte das vezes não deixa de ser um monologo, pois mantenho-me em silêncio. Medo de quebrar as ideias? De não as conseguir expor como vão cá dentro? De não saber como as dizer, porque penso muito mas não em como dizer as coisas. E sai sempre de forma desajeitada e confusa. Receio de interromper aquilo que me dizem, para não deixar mal entendidos, por não querer perder nenhuma expressão acompanhada de determinada palavra ou vírgula ou ponto-e-vírgula (porque geralmente não existem pontos finais na conversa; um ou outro ponto de interrogação). Quando me perguntam “não achas?” , ou “percebes?”, ou “concordas?”, eu respondo o mais curto que me lembro: “sim.”. Não é que não seja verdade, apenas pouco desenvolvido. Um dia as próprias palavras vão vingar-se de mim e vão falar por mim um monólogo meu, onde vou ser capaz de dizer tudo o que penso, cometer injurias, errar, não ser politicamente correcta, dizer que gosto e que não gosto, gritar de fúria, rir alto de alegria, ser desajeitadamente verdadeira e sincera comigo mesma. Pode ser que descubra o quão bem me conheço.
Agora compreendo o porquê do “Sabes,…” ou do “Olha,…”.
Um dia vou começar uma conversa com “Lembra-te sempre do que te vou dizer agora:…”
Amanhã talvez… Hoje tenho muito que aprender, escutando.
Peaches - Talk to me
sábado, 8 de janeiro de 2011
Excuse me Mr.
- Não sei querida...
- Então porque continua a caminhar? Não sabe para onde vai?
- Continuo a caminhar porque assim o fiz toda a vida. Vou em busca de algo.
- De quê?
- De amor.
- De onde vem não há?
- Há.
- Posso juntar-me a si?
- Também busca algo?
- Sim.
- O quê?
- Amor.
- De onde vem não há?
- Sim, há.
- Já caminha há muito tempo?
- Toda a minha vida caminhei também.
- Sempre em busca de amor?
- Não. Já andei em busca de amizade, felicidade, perdão...
- E continuamente na mesma estrada? Que idade tem afinal?
- Tenho idade para saber o que quero mas só sei o que não quero, por isso vivo em busca constante.
- Eu tenho 143 anos.