quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh

Queria gritar, com todas as forças que tenho no corpo, nesta mente cansada do monótono do dia-a-dia, queria sentir o sangue quente a subir lentamente a cabeça e a percorrer fervorosamente todas as veias até as extremidades. Queria gritar até me faltar o ar, até os pulmões se virarem do avesso, até sentir cá dentro o vazio de quem não tem mais angustias na alma... Fecho os olhos. Hoje sinto o peito pesado. Parece que o coração bate aos solavancos, e nem sei bem a razão, porque especialmente hoje não há razão... falta-me o ar e a vontade de o sentir. Apetecia-me...

... apetecia-me ter uma conversa mas não é o melhor dia e amanhã, provavelmente, já passou a vontade de a ter.

... apetecia-me um abraço teu neste momento, que sempre me curaste e seguraste quando tenho vontade de chorar e hoje não podes.

... apetecia-me gritar só para me sentir viva.

Mas não posso. Já não são horas e há gente a dormir...

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