sábado, 18 de outubro de 2008

Excuse me Mr

Excuse me Mr
can't you see the children dying?
You say that you cant help them
Mr your not even trying!

Ben Harper

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Thank you

How 'bout getting off of these antibiotics?
How 'bout stopping eating when I'm full up?
How 'bout them transparent dangling carrots?
How 'bout that ever elusive kudo?

Thank you, India
Thank you, terror
Thank you, disillusionment
Thank you, frailty
Thank you, consequence
Thank you, thank you, silence

How 'bout me not blaming you for everything?
How 'bout me enjoying in a moment for once?
How 'bout how good it feels to finally forgive you?
How 'bout grieving it all one at a time?

Thank you, India
Thank you, terror
Thank you, disillusionment
Thank you, frailty
Thank you, consequence
Thank you, thank, you silence

The moment I let go of it was
The moment I got more than I could handle
The moment I jumped off of it was
The moment I touched down

How 'bout no longer being masochistic?
How 'bout remembering your divinity?
How 'bout unabashedly bawling your eyes out?
How 'bout not equating death with stopping?

Thank you, India
Thank you, providence
Thank you, disillusionment
Thank you, nothingness
Thank you, clarity
Thank you, thank you, silence

Alanis Morisette

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Um dia (a)normal

Tu, oh anjo das asas de fogo! Tu que me abraças, que me embalas! Tu que me proteges! Tu que sussurras ao meu ouvido o caminho, tu que me fazes companhia quando estou sozinha! Será que podes dar-me a mão hoje? Para eu dormir mais descansada. Amanha o dia é longo. O vento vai ser mais forte, talvez chova, talvez não. Dá-me a mão como quando era pequenina e não sabia atravessar a estrada. Como quando eu caía no passeio e rasgava as meias e esmurrava os joelhos. Hoje preciso da tua mão, porque não consigo dormir, porque hoje me sinto pequena demais para atravessar a cidade, porque caiu um bocadinho de mim que ficou pelo passeio.


Atravessei a rua cantarolando, o vento dava-me na cara. Depois de uma noite muito atribulada com sucessivos despertar a pensar se seriam já horas de comer os cereais e ir para a faculdade lá acabei por acertar na hora. Tomei um duche bem quente, comi um prato de cerais com iogurte e saí.

Passei os meu "primos" cá do sítio e fui até a paragem do autocarro. Andar de transportes é uma seca brutal, pensei. Mas rapidamente me lembrei que tinha comigo o meu rico mp3 com uma colectânea bastante agradável: desde norah jones, a ben harper, joss stone, john legend, alanis morisette, cold play, dave matthews band, etc… Tudo boa musica. Óptima banda sonora enquanto se vê passar as ruas sempre iguais, sempre com pessoas iguais... lá fui até ao metro. Eram 9:50h e ainda estava a entrar no metro. Terrível trânsito! Lá fui toda contente a ouvir a minha musiquinha. Desconfio que acabo por balançar o andar conforme o ritmo... tento manter-me séria mas não consigo. Desconfio que de vez em quando até solto umas notas desafinadas da minha belíssima voz... metropolitano adentro desci a enorme estação e fiquei em pé à espera do transporte uma vez que quem estava ao meu lado poderia precisar mais do banco que eu.

Finalmente! Já sei a posição em que me tenho de por para ficar mesmo em frente a porta do metro quando abre... três quadrados a contar da esquina da parede.
Pi-pi-pi. Consegui lugar sentada. Boa!
A minha frente uma senhora que ainda se adivinhava entre lençóis embrulhada num xaile de linha castanha bordado. Cara bolachuda e olhos fundos. Lábios finos e sobrancelhas quase inexistentes. Um cabelo desgrenhado mal pintado de vermelho. Sapato aberto a contra-balançar com o xaile e a camisola que trazia. Sentada, de olhos fechados com as mão sobre o colo. Uns dedos longos e gorduchos que eram apertados por dois anéis, um em cima do outro, para nenhum fugir.

Depois de quatro paragens a senhora abre os olhos e murmura qualquer coisa que ninguém percebeu nem deveria perceber, e levantou-se. Apeteceu-me segui-la só para ver onde tal personagem se ia aninhar agora? Mas não... fiquei por ali, já tinha destino traçado.

Entretanto, já um senhor se tinha sentado a minha frente. Era relativamente novo, com bigode, por isso talvez parecesse mais velho, mas posso garantir que não teria mais de 35-36 anos. Vinha bem vestido. Roupa informal mas bem escolhida, as meias a condizer com a cor dos sapatos. Casaco de cabedal. Lenço ao pescoço verde musgo que realçava a cor dos olhos. Pasta na mão. Ali ia ele. Para algum lado iria… Pasta entre as pernas poisada no chão sem medo de quem passa, como quem já conhece os cantos á casa, jornal na mão olhava para o vazio daquela janela escura que apenas deixa ver o reflexo de quem esta dentro do comboio. Lá ia embalado nos seus pensamentos. E ia muito bem.

Chegado ao Marquês saí eu e ele e cada um seguiu seu caminho.
Lalala.... save room for my love.... Lalala....

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Há vários caminhos.
E há várias maneiras de
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaac
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaam
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaainha
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaar ...
Passa a palavra!