domingo, 31 de agosto de 2008

QuickList

http://www.youtube.com/watch?v=Y72jRaoRvHs

http://www.youtube.com/watch?v=i0hTJF7xqV0

http://www.youtube.com/watch?v=sfBw0IWwO5U

http://www.youtube.com/watch?v=QRqjZtr6JaE

http://www.youtube.com/watch?v=YuRiNY4X2bA

http://www.youtube.com/watch?v=x_JTgRbfbGI

http://www.youtube.com/watch?v=_PVyld0ubpo

http://www.youtube.com/watch?v=Hm0g5trWV9c

http://www.youtube.com/watch?v=ElY5Gr845Fw

http://www.youtube.com/watch?v=HhZ5-L9znt8

http://www.youtube.com/watch?v=DxIb3Z053FU

http://www.youtube.com/watch?v=hxsN1Nnc9G0

http://www.youtube.com/watch?v=zLDIcIrZO8Y

http://www.youtube.com/watch?v=Bc-Fw73zYi4

http://www.youtube.com/watch?v=FAPtTS0TYtU

http://www.youtube.com/watch?v=9vopaDE_9aE

http://www.youtube.com/watch?v=r920QgrvfQU

http://www.youtube.com/watch?v=quEBsjd-qjg

http://www.youtube.com/watch?v=7Y68m23x4Nc

http://www.youtube.com/watch?v=fawOrelje7k

Carta

Senor Apolinario

Ando por aci na mina casina ce so tein cuatro paredes e uma porta, nein janelas tein, mas eu sitome munto felis. Gostu munto de pegar no meu jira discus e ovir a muzica ce coprei o dia ce fui a fera, so teno o discu e oiso sempri a mesma muzica mas dexame munto felis mesmo sendo uma muzica trist. sao la as coizas ce ningein consege espelicar. a mim dame pa riri. sou mesmo asin ate cuando estou nervoza me riu de mim propia e penso "ai Maria da Assunção pareses uma tonta" mas sou mesmo felis asin. Ja le dise ce econtre uma bisicelta? fui pasear o bocadino, no munto ce as minas pernas no mo otorizam, e econtre uma bisicelta velina. e vremela mas penso pitala de azul porce gostu mai de azul. se as minas pernas dexarein eu o dia vou nela e eide xegar a o sitio difereite.
mas eu ate sou felis aci. no teno munta jente pa covresar, einfin a vida e memo asin, ma ate gostu deste sosego. teno os pasaros e os isetos ce de ves ein cuando por aci aparesein. divirtume memo senor Apolinario a falar co eles e ele ate ce me ovem ma depoi escesem logo o ce eu digo. sao melores ce as pesoas la da fera a ce fui uma ves. foi la ce cuprei o discu. o jira discus ja o tina me pai. sempre vivi aci neta casina pecena de cuatru paredes e uma porta ma e o unico lugari ce e memo meu e me conese. foi aci ce vivi todo os dias e como tiv dias trites tombein os tiv cotentes e etas paredis san das unicas ce sabein. e aci ce me sito felis. aida xegei a ter uma ortina aci ao lado, sabia senor Apolinario? ma as minas pernas no dexavain andar todo o dia a trata da tera e ela acaboi por morer. ma sempre me arajo. a Timariconseisao trasme uma verduras la do seu pedaso de terenu ce e bein maior ce o meu e tein coives, senoiras, batatas, peras, tumatis, masas e de ves ein cuado tombein se arajam uis nabos e umas aboboras ce ficein munto bein na sopa. no e pa me gabar ma o senor Apolinário nuca deve ter provado uma sopa toin boa coma mina. sou memo felis a comer a mina tijelina de sopa. e a Timariconseisao tombein ja provou e gosto munto. sei ce no teno munto jeto pa escrever e ate doi algus eros porce escrevo come me soa as palabras, tombein nuca fui a ecola. gostava munto de reseber o senor Apolinario o dia ca em caza e eu podia mostarle o jira discus e a muzica e fazerle uma sopina pa o senor Apolinario. eu ficava munto felis.

cuprimeintos
Maria da Assunção

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

The Story



Brandi Carlile

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Abordagem Sistémica dos Meus Objectivos de Vida (a curto-prazo)

Prendem-se um pouco mais com a minha vida profissional e de estudo, porque acho que é o que preciso realmente mudar. E por acréscimo talvez mude um pouco a minha personalidade, mas é o que sinto que é correcto fazer para me sentir bem comigo mesma.
1) Meta
É complicado para mim reduzir tudo o que tenciono atingir a uma única meta. Acho que o percurso terá várias metas pela frente (daquelas que funcionam como boxes de uma corrida de Formula 1)
2) Objectivos
a) Conseguir fazer Contabilidade com nota igual ou superior a 13
b) Repetir a proeza com Macroeconomia
c) Fazer todas as disciplinas a que me inscrevi este semestre
d) Tirar a carta (ou pelo menos começar)
e) Aproveitar acções de formação, mini-cursos e palestras que possam enriquecer a minha formação profissional
f) Fazer melhoria da nota de Microeconomia para um 14 ou superior
g) Inscrever-me num estágio de Verão
3) Estratégias
a) Olhar para o dia-a-dia de uma forma construtiva
b) Aplicar-me diariamente e levar o estudo organizado todos os dias
c) Reduzir as saídas e distracções pessoais: amigos são amigos, trabalho é trabalho e há alturas para tudo, assim como prioridades
Ao fim de tudo acabo por descobrir a grande Meta: auto-satisfação (aquele sentimento que demos tudo por tudo e chegamos o mais longe possível).
Acho que é tudo uma questão de auto-estima e confiança em nós próprios. E claro: muito trabalho (bem feito).
É difícil assumir e deixar escrito algumas coisas que poderão não corresponder futuramente, mas que se lixe! Nunca fui de baixar os braços e entrego-me totalmente a mim mesma, que sou quem mais me merece!
Passaram alguns dias e eu não tive oportunidade de escrever nada aqui.
Com os dias, passaram também muitas coisas por mim.
Fui passar o fim-de-semana com a avozinha, aquela senhora doce de pele muito branca e cabelo floco de neve, com uns olhos azuis lindos. Não é para me gabar, mas tenho uma avozinha linda, que cozinha muito bem e tem paciência para aturar o mundo, porque não muito que este lhe possa esconder. Foram uns bons dias.
Aproveitei para me repor na diversão, como tinha estipulado para mim: esquece o que te rodeia, vive para ti e sê feliz com o que tens de bom na tua vida. Foi o que fiz.
Tenho a sorte de ter pessoas que me adoram e que eu adoro com a mesma intensidade.
Já segunda-feira "entreguei-te" ao avião que te levou para tão longe. Não sei muito bem como dizer o que sinto. É um misto de saudades antecipadas, (porque se adivinham seis longos meses em que vais estar ausente) e um conformismo, porque as coisas são como têm de ser. Não é um desistir de lutar por aqueles que amo, mas é uma forma de ver as coisas por um lado positivo, sem castelos nem abismos: "que será, será".
Ontem á noite fui tomar um café numa esplanada bem agradável e com ainda melhor companhia. Falei, falei e adorei ouvir aquela voz... como tinha saudades!
E pronto... hoje é outro dia, que começou, para mim, à pouco e sobre o qual não tenho muito a dizer.

2h45min em Lisboa

Já é tarde mas não durmo. Acho que só conseguirei dormir descansada quando te sentir respirar ao meu lado.
Fiquei com as palavras pendentes. Separa-nos uma hora de diferença: se para mim é tarde, imagino para ti. Realmente, é algo que numa mensagem não cabe porque é do tamanho do mundo o que transporto.
Amo-te. Demora dizer e não cabe numa pequena mensagem. E já são 2h45min para mim, e é tarde para te estar a aborrecer com as minhas coisas.
Foi a palavra. Ficou pendente e não deslizou. Porque tu sabes, sem eu dizer.E não muda, nem cedo, nem tarde. É igual!
Mas terá mais sabor quando conseguir dormir descansada: quando te sentir respirar ao meu lado.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

I Will Follow You Into The Dark



Death Cab For Cutie

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

in "A Queda do Império"

(como resposta a um belo texto de "El Comandante")

A persistência de seguir os nossos caminhos nem sempre é compreendida pelos que nos rodeiam.
Há que confiar na nossa capacidade de escolher o que é melhor para nós, (sem deixar de ouvir os que nos amam) mas com o espírito crítico, que cada vez mais esmorece na nossa sociedade.
O erro pertence a quem o faz. Não é fácil admitir, seguir em frente e continuar a lutar por nós e pelos nossos ideais. Mas não vale de nada escondermo-nos. Quem vale a pena não esquece, mas perdoa e primeiro há que nos perdoar a nós mesmos.
Só assim conseguimos apanhar as pedras do caminho que nos ferem, de modo a conseguir ultrapassar os obstáculos, sem nunca nos desviarmos do caminho que escolhemos. Na maior parte das vezes, o caminho mais fácil não é o melhor caminho.
As pessoas fazem-me lembrar galinhas: quando uma tem uma ferida, vão todas bicar no mesmo sítio.
Que se deixem para trás as penas. Há que transportar sempre o orgulho de sermos quem somos e viver o dia-a-dia com a alegria de quem deve e pode ser feliz!

The Sad Song



Fredo Viola


Dois dias sem muito para dizer...

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Catástrofe

Aqueles que agiram bem acabam por ser apoiados, por ter um qualquer reconhecimento, e a dor não será a única paga que recebem.
Francesco Alberoni

Todos nós, no decorrer da vida, passamos por momentos em que nos confrontamos com dificuldades assustadoras e impossíveis de prever. São forças que destroem tudo aquilo que conseguimos com anos de esforço e de trabalho. Nessa altura, somos derrubados pela dor e pelo desconforto e sentimos que fomos afectados por uma profunda e abissal injustiça. Vamos conseguir viver, se tivermos um comportamento considerado moralmente aceitável e se, no fundo da nossa alma estivemos convencidos de que, para além das aparências, a sociedade e o mundo em geral possuem uma harmonia subjacente, uma “sensatez” ética. Estamos sempre à espera que exista uma relação entre méritos e recompensas. Aqueles que agiram bem acabam por ser apoiados, por ter um qualquer reconhecimento, e a dor não será a única paga que recebem.
Para isso, perante o “não”, perante a desgraça que nos atinge repentinamente depois de termos agido de forma exemplar, ou quando foram outros que nos derrotaram e que nos traíram, sentimos uma enorme dor moral. Sentimos isso como uma monstruosidade, algo que vai contra as leis da lógica, da justiça e da natureza que deveriam estar na base do cosmos. Ficamos vazios, sem energia, num mundo sem sentido, à mercê de forças irracionais e de malvadezas. E somos derrubados pelo desespero.
É esse o momento da maior tentação, da tentação mais perigosa que consiste em rendermo-nos. A tentação fatal de deixar de sentir, de pensar, de combater.
Como o alpinista que, exausto, se deixa cair na neve e quase adormece quando deve fazer um esforço sobre-humano e continuar a caminhar, se não quiser morrer gelado, se quiser salvar-se. É que, mesmo em caso de insucesso, de uma catástrofe, é quase sempre possível fazer alguma coisa. Basta pensar em todas as pessoas que conseguiram curar-se combatendo as suas doenças.
Quantos cientistas e artistas foram denegridos e depois acabaram por se impor, quantos empresários, depois de terem batido no fundo, criaram novas empresas, quantos políticos derrotados se conseguiram reerguer e vencer…
Perante a catástrofe, nunca devemos entregar-nos ao desespero. Sobretudo quando arrastamos outros connosco. Quando tudo nos parece absurdo, injusto e irracional, temos de reagir com coragem e sermos racionais. Podemos recuar, baixar-nos, e até rastejar no chão para evitar os ataques, mas sempre mantendo intacta a vigilância, a lucidez, a vontade de encontrar um estratagema, um buraco, uma saída. Que existe sempre. Ou então é mais cómodo entregar-se à rotina.

Como Vai Você?



Passei todos os meus dias daquelas duas semanas a trautear esta música. Por onde andava ela era entoada como se não houvesse mais ninguém à volta. Sem querer saber se estava no tom certo ou não. Todas as palavras têm sentido, tudo se conjuga com o meu desejo de te ver, de te ter uma ultima vez.

Amor? Como vai você?

Please Me Like You Want To

Don't do me any favors
Matter of fact why don't you
Do yourself a few
Your presence ain't nobody's blessing
I've got plenty of other things
I could do
Oh no, not another excuse
Your tired silly games
For me are just no use
And now it's plain for me to see
You're with somebody
That you don't want to be
So won't you
Please please me like you want to
Not like you have to
Or won't you just go on and leave me
Leaving me is the least that you could do
You could have spared me
So much misery
And told me you just wanted
A friend
Believe me there is a difference
When you mean it
And when you pretend
Or was I just your habit
Cause I know a habit
Is a hard thing to break
But won't you spare me
A little mercy
There's only so much
So much that I can take
So won't you
Please please me like you want to
Not like you have to
Or won't you just go on and leave me
Leaving me is the least that you could do

domingo, 17 de agosto de 2008

Hoje dediquei-me às folhas de um livro por meros minutos. Depois de ler umas 15 páginas em inglês arcaico que demorou um pouco a decifrar e a ser totalmente compreendido tirei algumas notas do que me ficou mais perceptível e guardei cuidadosamente no meu dossier.
Sentei-me na minha cadeira verde da secretária e encostei-me, recostei-me e deixei-me estar a pensar. Ultimamente só penso em ti, e em mim. Assim fiquei algum tempo a imaginar o que estavas a fazer, sem prestar muita atenção ao que se passava à minha volta. Só depois percebi que o que devia estar a fazer naquele momento era a aproveitar o tempo em algo útil em vez de estar parada a chorar magoas.
Desci ao escritório para ver as fotos de família que se tinham tirado naqueles quinze dias na praia. De entre 836 fotos, 23 são minhas, 56 do meu irmão, 19 da minha mãe e 44 do meu pai. As restantes são de amigos ou paisagens, umas quantas abstractas... enfim, uma panóplia de fotos para todos os gostos que se vêem três vezes e nunca mais ninguém lhes liga e ficam arquivadas numa pasta perdida entre muitas outras que já ninguém se lembra que existem.
Hoje realmente não se passou nada de extraordinário comigo. Apenas um dia em que vou deambulando entre quarto e sala, computador e TV, e sei lá mais o quê... Mas como estou de férias, e isto do novo blog é muito giro no principio, decidi saltar por aqui. Para dizer nada, enfim.
Enquanto falo contigo vou escrevendo o que me vai na alma. Para desanuviar das saudades que sinto. Parece que quando escrito não ocupa tanto o coração.

"devias estar aqui comigo
íamos todos os dias à praia
depois para uma tasca junto ao mar petiscar
e depois voltamos para casa para dar um mergulho na piscina
e a noite vamos aos bares na cidade, junto ao mar"

Sim! Sim! Pensava eu enquanto lia as tuas palavras. Vá la! Vem raptar-me que esse é o sonho de qualquer mulher. Ser raptada pelo homem dos seus sonhos!

sábado, 16 de agosto de 2008

Come Sei Veramente

Não existem sempre tantas certezas de que tudo correrá como o previsto? Que não pode ser diferente daquilo que programamos? Mas as vezes é tudo tão diferente e inesperado.
Quem me dera conseguir martelar as pedras do caminho com a mesma delicadeza com que o piano toca estas notas. E soprar ao vento que te leva sempre para mais longe de mim que o caminho é o traçado por minhas mãos e não é essa a direcção certa a tomar. É que todas as certezas se desvanecem num simples olhar para o futuro... Se houver futuro... Nem isso sei dizer...
Quem me dera conseguir dizer com a firmeza de quem nada teme que tudo correrá bem. Mas eu sei que isso pode não ser verdade... Como eu sei isso... "Come sei veramente!"


Pequena Introdução

Escrevo mais como um rascunho. Porque depois de escrever nunca gosto muito de (me) ler. Parece que disse sempre alguma coisa a mais e alguma coisa a menos. Parece que depois de escrito continuo a não levar muito a serio aquilo que digo. Talvez porque goste de fantasiar um pouco sobre mim ou inventar histórias de alguém real que não eu. Mas isso é a essência de escrever certo?
Crio este blog, apesar de segundo, como se fosse o primeiro. Porque amadureci algumas ideias, mudei a minha forma de ver o mundo e os outros a minha volta. E quero com ele dar a conhecer o meu dia a dia, para quem quiser ler, sem flores e sem nuvens negras, tal e qual como é. O que sinto e o que penso. De forma simples com a minha simplicidade. Nunca fui de muitas palavras.
Avizinha-se uma nova vida. Muitas mudanças que nem eu sei prever exactamente. Algumas
fora de mim que mexem comigo (como geralmente é mesmo a vida): o querer tornar-me um pouco mais egoísta, mais aberta para o mundo, mais atenta com o que me rodeia e não me perder tanto naquele mundo imaginário em que vivia rodeada de mim e das minhas preocupações interiores, a tua ausência prolongada a qual não sei prever apesar de já a estar a sentir, o encarar de objectivos que ate agora nunca senti como meus apesar de os querer para mim, etc...
Tantas outras coisas que irei descobrir por mim e com a ajuda do envolvente quotidiano.

Agora, mãos á obra!