domingo, 17 de agosto de 2008

Hoje dediquei-me às folhas de um livro por meros minutos. Depois de ler umas 15 páginas em inglês arcaico que demorou um pouco a decifrar e a ser totalmente compreendido tirei algumas notas do que me ficou mais perceptível e guardei cuidadosamente no meu dossier.
Sentei-me na minha cadeira verde da secretária e encostei-me, recostei-me e deixei-me estar a pensar. Ultimamente só penso em ti, e em mim. Assim fiquei algum tempo a imaginar o que estavas a fazer, sem prestar muita atenção ao que se passava à minha volta. Só depois percebi que o que devia estar a fazer naquele momento era a aproveitar o tempo em algo útil em vez de estar parada a chorar magoas.
Desci ao escritório para ver as fotos de família que se tinham tirado naqueles quinze dias na praia. De entre 836 fotos, 23 são minhas, 56 do meu irmão, 19 da minha mãe e 44 do meu pai. As restantes são de amigos ou paisagens, umas quantas abstractas... enfim, uma panóplia de fotos para todos os gostos que se vêem três vezes e nunca mais ninguém lhes liga e ficam arquivadas numa pasta perdida entre muitas outras que já ninguém se lembra que existem.
Hoje realmente não se passou nada de extraordinário comigo. Apenas um dia em que vou deambulando entre quarto e sala, computador e TV, e sei lá mais o quê... Mas como estou de férias, e isto do novo blog é muito giro no principio, decidi saltar por aqui. Para dizer nada, enfim.
Enquanto falo contigo vou escrevendo o que me vai na alma. Para desanuviar das saudades que sinto. Parece que quando escrito não ocupa tanto o coração.

"devias estar aqui comigo
íamos todos os dias à praia
depois para uma tasca junto ao mar petiscar
e depois voltamos para casa para dar um mergulho na piscina
e a noite vamos aos bares na cidade, junto ao mar"

Sim! Sim! Pensava eu enquanto lia as tuas palavras. Vá la! Vem raptar-me que esse é o sonho de qualquer mulher. Ser raptada pelo homem dos seus sonhos!

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